segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Mammillaria polythele

Esta mamilária, de origem mexicana, cresce em forma colunar, ficando mais estreita na base. Produz florzinhas em tom rosa quase vermelho.
Esta variedade que tenho é conhecida como "toluca" ou "nuda" pois é isenta de espinhos. Apresenta pequenos aglomerados de tufos brancos em suas reentrâncias, que dão um bonito contraste com o verde.
Facilmente encontrada em lojas de flores, inclusive em supermercados.

 


domingo, 28 de setembro de 2014

Sansevieria trifasciata

     Muito popular no Brasil, conhecida como "espada de São Jorge", essas plantas realmente apresentam as folhas no formato de espada embora, às vezes, se espiralem conforme crescem. As folhas são suficientemente vigorosas para se manterem eretas embora, às vezes, aconteça de se dobrarem quando ficam muito compridas, armazenam líquidos em seu interior, mais na base, que é mais grossa.
     O exemplar abaixo é uma subespécie, denominada Sansevieria trifasciata Laurentii, que tem folhas mais rígidas que a comum e mostra listas amarelas em suas beiradas. No detalhe uma casinha de barro que algum inseto fez por ali.
    

     O espécie original dessa planta não tem essas listras amarelas. Existe também uma outra espécie de Sansevieria cujas folhas são modificadas em forma cilíndrica, que é muita usada em paisagismo de jardins, todavia sua ponta é muito fina e dura, quase um espinho, e pode machucar pessoas que se abaixem descuidadamente perto da planta, esta variação é conhecida como Sansevieria cylindrica. Abaixo podemos ver um pedacinho de jardim que traz a cylindrica e a trifasciata plantadas juntas, observe as flores, que são discretas, sem muita coloração, elas saem de hastes oriundas da base da planta.
    
     Todas estas espécies de Sansevieria podem ser reproduzidas por divisão de suas touceiras, e se propagam com certa rapidez pelo solo, podendo ocupar todo o local onde foram plantadas.


domingo, 13 de julho de 2014

Hatiora salicornioides

Este cacto, também conhecido como Rhipsalis salicornioides é brasileiro e encontrado naturalmente na região sudeste como epífita em árvores ou sobre pedras. Disseminado largamente como planta decorativa, fácil de se cuidar, gosta de meia luz e um pouco de água uma vez na semana.
Esse vaso foi composto por duas mudas ganhas pela Liss numa loja de aquários, depois que compramos alguns peixes. Uma das mudas tomava sol direto, o que a deixou com cor escura (mais à direita na foto) enquanto a outra (esquerda) ficava à meia luz, cresceu mais e ficou com verde mais claro.



Segundo esta entrada da wikipedia, o nome Hatiora é um anagrama para Hariota, em homenagem ao cientista inglês Thomas Hariot.
A Hatiora não apresenta espinhos e tem o corpo segmentado, lembrando um pouco os segmentos da Euphorbia tirucalli, mas mantendo aspecto seu de Rhipsalis. 



Apresenta pequenas flores de coloração amarela intensa, sem cheiro perceptível.
As flores tem duração relativamente longa, mais de uma semana, as das fotos a seguir já estavam fechando.



quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cleistocactus strausii

Talvez o cacto que tenho há mais tempo. Foi adquirido em 2004, quando já aparentava não caber mais no vaso. Ele é o que está à direita. 
Maio de 2004
Depois de transferido para outro pote, podemos ver ele mais crescidinho, no vaso frontal à esquerda. (Já a Opuntia parece não ter tido o mesmo progresso...)
Fevereiro de 2005
Nesta outra foto, ele aparece novamente, no terceiro vaso; observa-se que ele quase dobrou a altura, passado cerca de dois anos e meio. (Agora a Opuntia o ultrapassou...)
Outubro de 2007
Trata-se do Cleistocactus strausii, um cacto colunar com espinhos alinhados formando linhas verticais. Os espinhos centrais de cada grupo são mais duros, enquanto os demais são meio flexíveis. Quando o cacto vai ficando maior, a formação de espinhos fica mais densa e dá a ele um aspecto prateado.
Na foto seguinte, ele teve de ser movido para fora da varanda, colocado em vaso maior, porque já estava ficando grande demais para o lugar.
Setembro de 2008
Depois disso ele ficou esquecido, ficou com um pedaço do tronco meio machucado e foi curado com cobre. Passei ele para um vaso maior e com terra nova, acho que ele gostou, voltou a crescer e está com 1,10m de altura. Espero que um dia dê flores.
Junho de 2014



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Senecio rowleyanus

Conhecia essa plantinha há muito tempo, por esses dias vi um vasinho dela bem judiado em uma floricultura, fiquei com dó e acabei comprando.
Então transferi para um vaso maior e com uma terra melhor. Não pode ficar no sol direto, por isso coloquei na varanda, onde recebe bastante luz, mas não direta. Estava esperando ele "encher", mas já foi logo surpreendendo com flores, parece que gostou do novo local.

Essa suculenta também é de origem africana, as folhas são modificadas em forma de bolinhas, parecem ervilhas e apresentam uma lista clara por onde a luz entra para facilitar a fotossíntese. Ganha o apelido de "colar de pérolas" (alguém já viu pérola verde?) e de "rosário". A forma esférica das folhas permite que acumulem muita água, com a boa relação volume / superfíce não precisam de muita chuva ou rega.
Abaixo vão mais fotos das flores, que são brancas de extremidades amarronzadas, com um leve cheiro de canela, muito bom. Ah, tem gosto de canela também (sim, eu lambi a flor). 
  
   

E, por fim, uma foto do vaso já com as flores expirando.